O descontentamento foi contagiando todos os jogadores e a crítica também, alguns chegaram a dizer que era um absurdo que a Jabulani fosse utilizada nessa copa. Com tantas bolas excelentes no mercado, e já conhecidas da maioria dos jogadores, por que utilizar uma bola inédita e avaliada de forma tão negativa? É sabido que se trata de interesses extra campo, na verdade um duelo entre as marcas e os patrocinadores, mas também é a grande oportunidade de se mostrar uma nova tecnologia e saber se vai dar certo ou não.
A realidade é que essa polêmica toda entre os jogadores nada mais é do que uma resistência à novidade, pois essa bola tem menos gomos do que o comum e distribuídos anatomicamente de forma inovadora, o que faz com que a mesma se comporte de maneira diferente quando chutada e até mesmo quando conduzida. Seu peso também é menor. E todos esses fatores possibilitam que a bola viaje a uma velocidade acima do normal da maioria das bolas. Se lembrarmos da bola, da mesma Adidas, da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, vamos ver que houve a mesma resistência e críticas parecidas, porém, a bola foi ganhando espaço e caiu no gosto dos atletas, ganhando status de uma bola de qualidade.
A Jabulani está, também, ganhando seu espaço aos poucos. Recentemente Kaká beijou-a em uma entrevista coletiva e Luis Fabiano, um dos que mais criticam a bola, também já se mostra mais maleável e está se adaptando a mecânica da mesma. Afinal de contas, a bola será essa e pronto, tem jogar e saber tirar o máximo de proveito da sua mecânica, se não inovadora, diferente.
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O Kaká beijou-a porque é patrocinado pela Adidas. Querias o quê?
ResponderExcluirkkkkkkk
ResponderExcluirpois é, verdade mesmo!
Mas, é muito comodismo e é muito fácil falar mal da bola. No geral é uma bola boa, só faltam os jogadores se adaptarem a mesma.
Tanto é que nessa segunda rodada estamos tendo jogos melhores, com perigosos chutes a gol.
Valeu pelo comentário.