Outro fator relevante para discutir esse time, e que é notadamente percebido em campo, é que não tem nenhum jogador com o dito "diferencial", aquele jogador que desequilibre. Mas aí você pode pensar em Henry, que já concorreu ao prêmio de melhor jogador do mundo e é um atacante excepcional. Eu te digo que não, ele não é o diferencial que eu to falando e nem para esse time. E digo mais, se ele entrasse em campo era bem provável que desestabilisasse mais ainda o time, pois, o nível de rejeição do público com relação ao episódio que levou a França pra Copa e eliminou a Irlanda (o gol, nos acresspimos, que se originou de um lance que ele conduziu a bola com a mão dentro da pequena área) é muito grande, e todo mundo (dentro e fora do campo) ia pegar no pé dele, principalmente por que a maioria no estádio era de torcadores mexicanos (quem viu o jogo deve ter percebido).
O diferencial do qual eu falo é um jogador de armação, um meia classe mundial (como se diz no CM/FM), aquele que poderia "levar o time nas costas" como se diz popularmente. Alguem como Platini ou Zidane, jogadores que faziam a diferença nessa seleção em suas respectivas épocas. Sem um jogador desse porte a França não é nada e isso já ficou comprovado historicamente (antes do aparecimento de Platini a França não tinha grande expressão, e no intervalo entre ele e Zidane viveu outro período sem expressividade até conquistar a Copa de 98, contra o Brasil, e agora segue em outro período sem pexpressão com a aposentadoria de Zidane).
Mas, vamos deixar a França um pouco de lado e falar do principal do jogo, A GRANDE EXIBIÇÃO DO MÉXICO. Como jogou direito esse time, bem arrumado e com velocidade nos contra-ataques. Com um grande volume de jogo e um bom toque de bola eles envolveram a França, que não teve nenhuma chance de concretizar um ataque efetivo. Com jogadores jovens e grandes revelações o México imprimiu o ritmo do jogo. Confira o Resumo do Dia.
Outra personagem central da partida foi o técnico mexicano, Javier Aguirre, que mostrou uma boa leitura de jogo (ao contrário de Domenech) e fez alterações cruciais que influenciaram diretamente no resultado do confronto. As mudanças deixaram o time mais técnico e ofensivo encurralando a França. Sem dúvidas Javier Aguirre se mostrou um técnico muito ousado e corajoso, com muita confiança no seu plantel, tanto é que os dois gols do México foram marcados pelos jogadores que entraram no segundo tempo. Confira o Resumo do Dia.
Com o resultado do jogo o México ficou bem próximo da classificação para as oitavas-de-finais junto com o Uruguai, para a França a situação ficou ainda mais difícil e com a grande possibilidade de deixar a copa ainda na primeira fase sem fazer nenhum gol. A Irlanda é que deve está achando ruim (irônico), já sairam as primeiras pizzas de graça!
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