O jogo não foi essas maravilhas todas como se esperava, aliás, a Holanda vem com 100% de aproveitamento na Copa, porém, não tem feito grandes jogos. A Eslováquia vinha cheia de moral após desclassificar a imponente, porém muito fraca, seleção da Itália e pretendia, de todas as formas, complicar as coisas para o lado da Holanda. A Laranja Mecânica vinha com muito mais favoritismo e com um peso enorme na camisa, que um dia foi carregada por Cruyff (na década de 70) que foi um dos que deram margem ao apelido da seleção pelo seu futebol inovador e envolvente. A Eslováquia sabia disso, mas nos dias de hoje nenhuma seleção joga mais com o peso da camisa (fica evidente na situação da própria Itália), e quis ir para cima da Holanda.
Arriscada por que convida o time adversário a gostar do jogo e vir para cima. E foi o que aconteceu, no segundo tempo a Eslováquia foi bastante perigosa em alguns lances, porém, faltou aquele último toque de categoria para a conclusão da jogada. Um exemplo foi o lance em que Vittek ficou cara a cara com Stekelenburg e não teve a tranquilidade de tirar do goleiro que cresceu em cima do jogador. Mas, foi em uma jogada rápida de cobrança de falta, aos 39 minutos do segundo tempo, que Kuyt disputou a bola com o zagueiro e goleiro Mucha, gahou, e centrou a bola para Sneijder que só teve o trabalho de completar para o fundo do gol. Estava construído o placar que a Holanda desejava, agora era só administrar e garantir a vaga. A Eslováquia ainda conseguiu um gol de penalti no último minuto do jogo com Vittek, mas ficou nisso: a Holanda classificada para as quartas, a Eslováquia voltando para casa e o Robben o melhor em campo. Confira os gols.
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