segunda-feira, 12 de julho de 2010

¡Vamos España! A "Fúria" é a mais nova Campeã do Mundo!

Num jogo memorável a Espanha bate a Holanda e conquista tão sonhado e inédito título de Campeão do Mundo! A "Fúria" mostrou um bom futebol e ganhou, de forma mais que justa, a Copa do Mundo da África do Sul 2010. O jogo foi realizado em Johanesburgo no Estádio Soccer City às 20:30h desse domingo dia 11/07/2010 no horário da África do Sul (15:30h no horário de Brasília). O árbitro da partida foi o inglês Howard Webb, que teve uma atuação bastante conturbada e sofreu muita pressão durante o jogo, fato que ficou evidente na hora da premiação, quando o quarteto de arbitragem foi vaiado pelo público presente.

Foi um jogo inesquecível! Espanha e Holanda fizeram uma final digna de Copa do Mundo. Aconteceu de tudo no jogo e a Espanha se deu melhor quando soou o apito final. Foi uma festa tremenda, tanto no estádio quanto na capital Madri. A Espanha está atravessando uma crise financeira muito grave e a conquista da Copa do Mundo, inédita, proporcionou ao seu povo um momento que mistura sensações de alívio e de êxtase. A Espanha se tornou a oitava seleção a conquistar o título ao lado da França (com 1 título), da Inglaterra (com 1 título), da Argentina (com 2 títulos), do Uruguai (com 2 títulos), Alemanha (com 3 títulos), Itália (com 4 títulos) e, principalmente, do Brasil (com 5 títulos).


O jogo foi muito bom, emoção não faltou. Chances e mais chances foram, uma após a outra, desperdiçadas pelas duas equipes. Cartões amarelos também não faltaram, principalmente para a Holanda, que ainda teve um vermelho. Jogadas bem tramadas, lances violentos, polêmicas, dúvidas, e, principalmente, o gol, até queda de árbitro teve. De tudo aconteceu na final. O ponto negativo e que temos que lamentar foi, somente, a invasão de um torcedor ao campo antes do início da partida na tentativa de se apoderar da Taça.


Quanto à partida, Espanha entrou em campo decidida e com o mesmo volume de jogo dos confrontos anteriores, até mesmo na derrota contra a Suíça, onde manteve a posse de bola por muito mais tempo do que o adversário. Com um jogo vistoso e muito bonito foi para cima da forte e marrenta Holanda, que priorizou uma postura de mais marcação na tentativa de anular as jogadas criativas do adversário. Aliás, todas as equipes que jogaram contra a Espanha quiseram anular o seu futebol ofensivo e muito técnico com uma marcação muito forte, sacrificando em muito uma postura mais ofensiva. O objetivo acabava sendo o se não deixar a Espanha jogar ao invés de jogar e procurar fazer os gols. Isso ficou evidente, principalmente, nas partidas da semi-final e da final com os adversários Alemanha e Holanda. A alternativa encontrada pela "Laranja Mecânica" para a tal anulação do adversário foram as demasiadas faltas. Algo que resultou na expulsão de um jogador de defesa, Heitinga, já na prorrogação.


Mesmo assim, com toda essa marcação e com várias jogadas violentas, a Holanda não deixou completamente de lado a sua característica ofensiva e, por várias vezes teve a chance de fazer o gol e mudar a história da partida com os seus já conhecidos contra-ataques rápidos. Mas, não o fez. E muito disso se deve ao capitão da Espanha e um dos melhores jogadores em campo, o goleiro Iker Casillas, que salvou a "Fúria" por duas vezes quando Robben teve duas chances nítidas de gol e, incrivelmente, perdeu as mesmas (aqui pra nós, se fosse o fenômeno, Ronaldo, até mesmo o Robinho, fariam os gols sem nenhuma dificuldade).


A Espanha também não ficou atrás nas chances perdidas, chegando até mesmo a desperdiçar muito mais oportunidades do que a Holanda. Isso evidenciava a pressão que é disputar uma final de Copa do Mundo, com os jogadores num estado emocional "à flor da pele" e sem conseguir concretizar bem as jogadas. Como se diz na gíria futebol "os jogadores estavam com as pernas pesadas", chegavam na frente do gol e não conseguiam ter a tranquilidade para finalizar com eficiência. Depois de um primeiro tempo de domínio espanhol e de um segundo tempo extremamente equilibrado o jogo acabou empatado e foi para a prorrogação.

Com os dois times bastante desgastados as falhas defensivas começaram a aparecer e a que definiu a partida foi a da Holanda que, aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação (116'), deixou Andres Iniesta livre na direita da grande área. O jogador que em alguns lances anteriores tinha ficado em ótima posição para finalizar e não tinha feito, dessa vez não desperdiçou a chance, a posição era tão boa que ele nem pensou, chutou forte para estufar a rede de Stekelenburg.


Houve muita reclamação por parte dos jogadores holandeses e, diga-se de passagem, com propriedade. Não pelo suposto impedimento na jogada, pois, não aconteceu, mas, pela falha da arbitragem no lance que proporcionou a criação da jogada. A Holanda estava no ataque e Sneidjer cobrou uma falta, a bola desviou grosseiramente no jogador da Espanha e no goleiro Casillas e foi para a linha de fundo. Escanteio que o juíz não deu. Casillas bateu rápido o tiro de meta e numa jogada rápida a Espanha conseguiu chegar ao ataque e consequentemente ao gol.

Mesmo assim, o resultado foi mais que justo, pois, a Espanha estava procurando mais a vitória com um jogo ofensivo, enquanto que a Holanda estava batendo mais do que jogando. Parabéns para a "Fúria"! Sintam-se bem vindos ao seleto clube dos Campeões Mundiais. Confira os melhores momentos do jogo.



Assine o feed do Esporte na Roda e acompanhe as melhores notícias do esporte nacional e mundial. Siga também no Twitter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário