sábado, 3 de julho de 2010

Espanha passa pelo Praguai e vai à semi!

O Paraguai faz bom jogo contra a Fúria mas não tem sorte e perde no detalhe a chance de disputar sua primeira semi-final na história das Copas. O jogo foi realizado em Johanesburgo no Estádio Elis Park às 20:30h no horário da África do Sul (15:30h em Brasília). O juíz da partida foi Carlos Batres da Guatemala, que fez uma arbitragem muito boa. Com o resultado de 1 X 0, pelas quartas de finais contra o Paraguai, a Espanha caminha para um confronto difícil contra a Alemanha numa das semi-finais da Copa do Mundo 2010.

Muitos acreditavam que o jogo dessa tarde era o mais fácil das quartas de finais e que a Espanha não teria grandes dificuldades para derrotar a seleção paraguaia. Quem viu o jogo sabe que a história não foi bem assim, muito pelo contrário, foi bem distante disso. A Espanha sofreu para ganhar do Paraguai e passou por vários momentos de aperto, vendo a possibilidade de prosseguir na competição ameaçada.

O jogo, como um todo, foi muito bom e as duas equipes tiveram boas chances de gol durante toda a partida. O Paraguai mostrou em campo que havia estudado muito a equipe adversária, marcou em cima a Fúria, não deixou que acontecessem as famosas trocas de passes dos espanhóis e explorou de forma inteligente os contra-ataques. Já a Espanha ficou um pouco assustada no início da partida com a postura tomada pelo Paraguai, com certeza não esperavam que os jogadores adversários fossem tentar sufocar e abafar o fundamento mais forte da equipe: s troca de passes curtos e rápidos. Mas, foi o que o Paraguai fez. E ainda conseguiram fazer um gol na metade final do primeiro tempo que foi anulado, com alguma tímida controvérsia de alguns críticos. Mas, o primeiro tempo acabou em 0 X 0 mesmo.

Na volta para a segunda etapa os espanhóis, provavelmente, esperavam encontrar um Paraguai mais esgotado fisicamente e sem marcar na pressão, como havia ocorrido no primeiro tempo. Ledo engano. Os paraguaios continuaram com a mesma postura durante toda a partida e, aos 13 minutos, um lance que deixou os torcedores espanhóis estatelados: penalti para o Paraguai, feito por Piqué em Cardoso. Era a chance do Paraguai sair na frente no placar, recuar ainda mais, sair no contra-ataque e, se persistisse o placar, passar para uma semi-final histórica para o país. Mas, isso tudo era a imaginação de Cardoso e, provavelmente, de muitos torcedores paraguaios. O atacante do Benfica olhou firme para a bola, deu uma olhada discreta para Casillas e chutou. A muralha Casillas defendeu. Foi um enorme baque para todo o time Paraguaio. Eles tinham feito tudo certo, não deram espaços para a Espanha, anularam Iniesta, conseguiram um penalti divino, e a oportunidade tinha ido embora, assim, num piscar de olhos.


Para piorar ainda mais a situação do Paraguai, no lance seguinte ao penalti perdido Alcaraz faz um penalti em Villa. Se não bastasse o penalti desperdiçado, agora era a Espanha que tinha a faca e o queijo nas mãos. Quem foi para a cobrança foi o volante Xavi Alonso. Mostrando muita segurança ele bateu firme o penalti e deixou o goleiro de um lado colocando a bola do outro. Era a confirmação do pesadelo paraguaio e da tranquilidade espanhola no jogo. Mas, um gesto do juíz mudou tudo. Ele viu, e muito bem por sinal, a invasão de área dos jogadores espanhóis e mandou repetir a cobrança. Aí Alonso mudou o lado da finalização e o goleirão Justo Villar foi no canto certo para defender o penalti. Continuou tudo na mesma: 0 X 0.


A partir daí o jogo ganhou contornos dramáticos com os dois times atacando, a Espanha querendo definir o jogo o quanto antes e o Parguai, de certa forma, acreditando que poderia definir a partida e ir para a semi. Foi então que aos 38 minutos Iniesta (que foi o escolhido pela Fifa como melhor em campo) apareceu na partida, deu uma arrancada espetacular da intermediária e serviu Pedro na direita que chutou a bola na trave, ela sobrou a na grande área nos pés de Villa. O atacante chutou, a bola bateu na trave esquerda, na trave direita e morreu no fundo do gol. Era tudo que a Espanha queria, agora era só tocar a bola e assegurar a vaga. O Paraguai ainda tentou com Lucas Barrios e com Santa Cruz no mesmo lance, mas não deu. A Espanha ganhou o jogo com propriedade, mas ainda sim acho que o Paraguai foi muito injustiçado pelo placar, merecia ao menos uma prorrogação e uma disputa de penaltis, ainda mais, uma vitória. Veja o gol de Villa.



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